quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Ondas

Elas que sempre me contaram
a maré que a vida vai levar
Recitaram ida e volta.
como quiser;
foi dito que elas dançam no mar
Cansam os pecados
Não deixam se espalhar
Tocar que purifica,
acorda os afogados
Explica
que todos nós temos passado
o que fica
É o que deixamos amarrado

sábado, 13 de setembro de 2014

Meados de Agosto

O que me acorda por dentro
Dá corda as fantasias
Deixa que eu invento
Aquele vento que bate no rosto
Em meados de agosto
Alguns sentimentos lembrados
Na hora que devem ser
E o agora que tanta gente intervém
Por esquecer
O que será ou não história
O que importa na verdade!?
Se as vezes o mar traz saudades
Que não são capazes de se levar
A sério pra sua realidade
E os segredos que a lua ainda vai desvendar
Com o mesmo enredo
Que a boêmia vem traçar
Nunca é tarde ou cedo
Pra se perder ou se encontrar






quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Palavras em Construção

Vou falar
Pro meu rio de janeiro,
Que ultimamente
Tem me dado um desespero..
Com governo indecente,
Que só pensa em dinheiro
A fome de tanta gente
Essa falta de instrução,
Que consome o brasileiro!
Me dá uma razão,
Pra essa valsa no escuro
Diz,
O que será no futuro!?
Com esse sistema infeliz..
É o sol de Ipanema
Se arriscando por um triz
Que traz a esperança!
Com o sal riscando
Esses dias fúteis
E o que será com essa ganancia!?
Da fantasia na Terra do Mar!?
que enterra tanta coisa..
Tanta gente inocente
Quanta política que ainda mente!
A minha crítica que arde nas mãos,
Vira a arte
Das palavras em construção

É Sal Que Corre Nas Veias

Carioca da gema,
Desde pequena eu existo
Com o amanhecer do Cristo
Pra me dar bom dia..
O por do sol em Ipanema
As poesias, aplausos..
Nesse rio que é meu palco,
Eu me desfaço
Perdendo por ai meu pudor
O descaso na palavra amor,
E os princípios perdidos
Em tanto mar..
Desde o inicio,
Armando um jeito de se amarrar
As suas areias cheias de defeitos
Mas o que fazer!?
Se só aqui eu me endireito..
Seu sal corre nas minhas veias,
É tão banal, mas tão fatal que me incendeia!


(Bianca 90epoucos)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Passarinho do Verão

Ô passarinho do verão
Vê se te toca essa canção
Que diz meu corpo é seu ninho
Nossos dias chegarão
Lá vem dezembro, depois janeiro
As vezes lembro
bem de ligeiro,
Nós dois no tempo tão passageiro
E bate um vento
Que leva tudo..
Parte em tom de veludo
Na boca fica o gosto bom,
Suposto beijo
No ouvido o som
Da maresia, ô passarinho
Que há muito tempo já fazia
Do seu canto a poesia
E todos loucos vão reparar
A sua falta de razão
Corre pro ninho, viaja o mundo
Vou ser assim, nunca me afundo!
Como o Passarinho do Verão..



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Coração do Rio

A inconsequência da politica,
Faz a sequencia do pais
Eu com o lápis e o papel,
Admiro o céu..
Enquanto o povo critica
E não faz nada
Sou só mais um réu nessa caminhada
Os verdadeiros culpados,
Não andam pela calçada
Só de carrão blindado
... Achando que aqui é primeiro mundo
Nos seus apartamentos de luxo,
Não usam seu tempo pra ver o problema ao fundo..
O tormento de tanta gente,
Esses chãos sujos
Essa falta de atenção!
Que deixa essa dor no coração
Do meu rio de janeiro
Cantando em desespero..
Meço as possibilidades
Peço uma salvação
Pra não ficar na saudade...

Paraíso e Inferno de Todo Dia

Tarde de inverno,
da janela vejo o Cristo..
Todo dia entre o paraíso e o inferno
Assim eu existo!
Carioca que é feito de poesia
deslizo pelo asfalto,
salto!
deixo pra trás os defeitos..
Faço da bohemia o meu palco!
Amo demais, odeio, até encho o saco,
É que o meu plano foi rasgado no meio..
E ai eu descobri ;
Só o que preencho é o agora
Pra fazer o que quiser
Joguei ao léu qualquer passado,
Conheci o breu e o mais radiante sol
Aprendi a seguir a diante
Que o mundo é meu,
E sou eu quem joga o anzol!

Quadro do Rio

Lembro bem
da minha vista via um quadro
Cor por cor
Todo pintado!
De repente corro reto,
meu corpo sente me tocar..
Água salgada, forte
Brava a me devorar
Lugar mais louco esse meu Rio de Janeiro!
mais que lugar de sorte!
Capaz de ser dividido
em pequenos paraísos,
fora os brasileiros
O sorriso pela rua de felicidade que encanta,
o cantor que feito gato
mia pra lua e diz que canta!
O poeta faz poesia,
no quiosque de ipanema..
O ator enlouquece no cinema, na tv
rede globo, nosso rock, mpb..
País que cospe artista!
escarra e depois chispa..
ô gente que sabe ser feliz!!
e escapa por um triz..

Só Mais uma de Guardanapo

Poesia de louco é em guardanapo de bar
Todo amassado
Contando suas fantasias..
Minha voz é rouca,
Mas se eu quiser 
eu canto!
A vontade só não acontece
Se for pouca,
não for tanto..
Quem me conhece vê,
O que eu quero
Eu dou um jeito de acontecer
Nada na vida é direito,
tem que aguentar
Cada um é até onde tiver garra pra ser,
não existe perfeito
o negocio é saber;
se reinventar e renascer.






Vício sem Data

Eu escrevo sem harmonia,
Faço letra
Mas não faço melodia..
Coloco no papel meus medos
sofrimentos
Esperando que se percam em palavras,
Sumam ao vento!

Escrevo as vezes felicidades fartas
Como se fosse um diário..
Conto minhas saudades
de algum momento falho

Até coisas sem sentido eu falo
Sentimentos enrustidos,
Sonhando em um dia gritar

Minha vida é de bar em bar
Eu faço a partida
Não espero ela chegar
Sou exagerada e ansiosa,
Tem horas que me sinto até maldosa..

E vivo no agora amarrada
Ele que me resta..
Faço o que me dá vontade,
Porque o mundo não presta!
Dedico a minha liberdade;
O que tenho de bom

Porque o amor é vício sem data
É um dom desde o início,
E se for demais
Quem sabe, um dia mata..

Litoral das Primaveras de Fossa

Uma nova idéia
Rosa nos espinhos
É o meu rio
Coisa séria
Tão sozinho
Anda cheio de miséria
E os desvios...
Que ninguém vê!
Basta a lua aparecer
Arrasta verdades nuas
Que esconde de você
Com a beleza insinua
Um novo dia pro sol nascer
Alimentando mais fantasias
Tão banais
Afastando dos olhos
Os problemas fatais
Com tanto azul
Que faz
Se perder em oeste
É sal, leste
É sul
Só mar que veste
Essa cidade
Nossa terra das saudades é litoral
Das primaveiras de fossa
Do carnaval
Tanto riso, tanto amigo
Mas o que o Rio precisa
É de gente ativa
sem preguiça!
Pra cuidar desse quintal
De flores tão vivas
Que as dores escondidas, Da maioria
São só feridas, virando poesias..




Avalanche por um Fio

Desconcertante..
O por do sol do meu Rio
Vem sem pudor,
Uma avalanche de beleza
Por um fio!
O bem da sua natureza,
Chega de mansinho
Quando a lua invade o céu
Todos somos
Mais um barquinho de papel
Nesse seu mar imenso..
Intenso de poesia
Que revive fantasias loucas,
Já perdidas em outro lugar
Cura feridas
Que nunca iriam curar
As escuras 
meia boca,
nos salvamos no seu mar..

domingo, 17 de agosto de 2014

Maria

Eu vi
Poesia onde poucos conseguem ver
Palhaços, artistas, loucos
Mas ate Maria pode entender
Cartas da sua infância..
Disfarça a presença,
Sentença de vida poética
A ética que soube fazer
Maria, aonde as fantasias não coube
Não pode dizer
Bondade no gesto
E o resto?
Timida, engolida de medo..
Atravessa seus segredos
Pra conseguir ver
Guerreira das que pode se orgulhar,
Por tantos anos ainda há de se calar
Fugir e fugir..
Pra sobreviver




quarta-feira, 2 de julho de 2014

Terra do Nunca

Pro nosso bem,
Em casa o povo zela por mudança
Quem tá na rua, na calçada..
Se desespera,
O tempo se adianta sem esperança
Que mundo é esse?
Onde quanta criança já nasce,
Sem infância!?
Aonde tá seu interesse dona presidenta!?
Se a educação já se escorre pelas mãos,
Por onde a senhora anda tão atenta!?
No roubo do seu mensalão!?
Loucura pensar que ainda morre de fome agora
Professor, médico, doutor
Essa superfatura que consome,
Não importa mais se é direito ou gigolô
O remédio pro país é voltar a ter amor!
Precisa de um juiz 
pra acabar com esse rololô
Que só enrola o povo..
Acaba com a nossa história que eu louvo
E leva o brasil ao fundo do poço..
A mudança tem que ser agora!!!
Se não viramos terra do nunca,
Que esse governo aos poucos enterra,
E só lucra

sábado, 14 de junho de 2014

Futuro Escarço

O dia escurece,
Quem sabe eu até quero
Que regresse
Pro sol nascer..
Pro meu bem tolero,
Mas não ouso esquecer
Sou de carne e osso
que nem você
Nesse futuro escarço,
No fundo do poço,
Que escolheram pra gente viver
No escuro eu faço
Da desgraça poesia
Pra sobreviver
Essa farsa da política,
Tanta sujeira que não da pra entender
Deve haver uma maneira,
De mudar essa palhaçada,
De ser livre seu andar pela calçada!
Nesse Rio que já tive escorrendo pelas mãos,
Meu medo é essa desatenção!
Meu mar agora é comercial!
Anda em manutenção..
É tanta gente no meu quintal,
Não dá vazão!
Será que ninguém enxerga?
Que isso só faz mal
O Cristo se cega..
Se sente refém,
De mais um golpe fatal..

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Qual é a nossa raça?

Eu já não sei se acordo
Se acôrdo
Se sou mansa ou se mordo
Quem sabe acordei até sem saber
Se sou rei ou presidente
Em que ano que se passa
O que meu peito sente
Qual será a nossa raça?
Esses planos indecentes
Os defeitos do governo
Esses meio termos do brasil
Alguns sem nada, alguns com mil
Vou pegar em cheio
Essa falta de democracia
Vou chocar
Mudar com poesia
A policia, os cidadãos
Que já não vivem em união
Deixa que claresça o dia diferente
Que esqueça as diferenças
Que sua presença sente
Assim é bem melhor pra gente!


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Fonte dá Saudade

                         

Fonte que conta
A saudade de um tempo
A verdade que invento
Me sento na esquina
Quase vejo os olhos isentos
Daquela menina
Que passa por mim e não vê
O poço que nessa rua me fez nascer
O esboço de uma arte que se esbanja
Com o laranja que se mistura no o céu
O exagero que arde nos dedos nesse pedaço de papel
Quando vejo o Cristo
E lembro, que ainda visto
Sol, sul, e todo o salgado desse azul
De um passado que não passa
é só mar
Tão guardado que me enlaça
Até afogar..

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Contos de Fantasia


Até os bons blues
Que já fiz
Vão ser só contos
de Fantasia..

Aposta

Vou levando como quero
Como gosto
Não espero
Eu aposto que a espera
Que gera essa contradição
Quem sabe
Em toda a nossa geração
Quase escapa pelas mãos
Cega na hora e não deixa vê
Pega a história
deixa morrer
Mas isso não é palpite
Não evite as minhas queixas
Que desse país vem até demais
Sorte que tem as dechas
Que a lua traz
quase por um triz
Amarelada, iluminada
Só um pouco infeliz
Vagando em Ipanema dos loucos
Copacabana dos que só amam uma semana
Os sufocos pelo centro
Zona norte, oeste o que acontece aqui dentro
Vem um futuro que preste!!
Pra esse povo feito de vento
De sal, de areia
Cheio de defeitos pro mar levar
Basta maré cheia, pro isento afundar

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Versos Jogados Em Qualquer Quintal

lágrimas no papel
quem sabe um véu
que cubra o rosto
esqueça o gosto
descubra a cura pro desgosto
as vezes cabe
em um só verso
o fim perverso
de vários contos
de fantasia
ilários, tontos
tão sem final
em vão, jogados em qualquer quintal

quarta-feira, 2 de abril de 2014

quarta-feira, 26 de março de 2014

Escritório dos Loucos

O bar é o meu lar
Me tira do breu
é casa, meu lugar
Aonde qualquer coisa nasceu
A noite é território livre
Escritório dos loucos
O ar que a gente sente,
persiste
explode e traz calma
Dá alma!
que a gente precisa
pra não ser passada despercebida
No escuro que se estica
pode tudo
se der mole sou capaz
Faço um drama, quebro o silêncio
Farta se inflama
Uma verdade falsa que caiu do lenço
Do céu vejo o infinito
O papel de um grito aflito!
uma pista no caminho isento
Letrista do exagero
de mansinho que se arrisca em desespero
Me jogando a um léu de poesias
Cada dia nesse mundo a fio
até dá pra imaginar
No fundo,
sou só mais uma brasileira que veio do rio!
esse meu rio que mora no mar!
Cheio de mágoas pra afundar
Me deixa transbordar seu rio cheio
Esquece as queixas
No meio do seu mar 
mecha
cada onda
Deixa de marezia falar

Projeto Gabriel Medeiros Músico/Apresentação-Part2 NALATATV

Algumas Poesias Daqui Músicadas Por um Grande Amigo que eu sempre vou lembrar com carinho..

E claro, pelo Incrível Músico que ele foi, melodia, arte, poesia, é isso que se tornou.

terça-feira, 25 de março de 2014

#futuridade

FUTURIDADE

"Por quanto tempo você vai continuar vivendo todos os seus dias iguais, hein?"

FUTURIDADE

Você já parou pra perceber o quanto de vida tem a sua volta, hoje!? Só viu ou OLHOU de verdade?

Futuridade é um Vídeo para ao Concurso THE WALKERS 2014 do Youtube/com a Johnnie Walker

Deixo a minha parte nesse vídeo em homenagem ao Grande amigo, Gabriel Medeiros (setembro-1989/março-2014)
Que sempre me fez ver enxergar, ''olhar e não só ver'' as pequenas coisas..
E me engrandeceu com as pequenas coisas que uma amizade sincera pode lhe dar,
que são eternizadas, como o amadurecimento interior, ou
essas coisas lindas ao nosso redor que aprendemos a valorizar!
Não importa como.. mas essa eu deixo dedicada a ele.

Bia Fares.

Em Breve Mais Informações;

#futuridade
Abaixo o Link do Vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=FgHnHbTZvjU




quinta-feira, 20 de março de 2014

Rio Fantasia

Enquanto canto minhas saudades
Espanto vaidades
Que tento fugir
O vento no rosto deixa surgir um gosto
De sal
De sul
Da queixa do meu rio ser tão azul
Sem ter mal em ser vadio 
As suas esquinas no escuro 
As cretinas manhãs de ressaca
E a noite traz
A boemia que te enlaça
Enquanto o dia
O canto
A poesia do mar que purifica
Explica que espanto qualquer agonia
Que posso mergulhar fundo de novo
E de novo
Em fantasia..





Brilho do Meu Encanto

Se eu me perguntasse
E por vezes torturasse
Minha própria solidão
Procurando uma resposta
Pro que não tem razão
Meu corpo gosta de se inspirar
No vento do rosto
No gosto do mar
Aos poucos me encanto
E brilho...
Se desencanto perco a luz
Carrego nas costas a minha cruz
Queria tanto uma melodia
Poesia á beça
alguém do lado
pra relaxar
Cessa!!!
Essa agonia menina
O que é nosso tá guardado
Enquanto isso ficam as praias, as ruas, os becos
E como a vida é bonita de se explorar
Se der mole,
Eu perco
Tudo o que ela quer me dar

sexta-feira, 14 de março de 2014

Nenhuma Palavra que Caiba

Quem sabe até
sobre o mundo não sei nada
Nem notícia
nem de homem
nem mulher
Nenhuma palavra
Quem sabe cabe
na minha vida as duvidas
tão divididas
No entendimento
que não entendo
Mas sei que sinto
o que vem de dentro
Na confusão do meu pensar
já me perdendo 
vi me encontrar
Num por do sol inesperado
Algo que deixa o olho vidrado
Se é sem pudor qual o cuidado?
Se vem de amor qual é o mal?
Sou carne e osso, sou bicho solto
Todos nós somos, ouve essa voz
Que se amarrar
Leva ao fundo do poço





Cotidiano

Verdade
O ser humano não veio pra se calar
Cotidiano
Suga seu planos
Te deixa insano
E faz fracassar
Um esquema que te usa
Só pra te controlar
Enquando o entardecer abusa
De tanto azul
E da vontade de se perder
Assim é facil esquecer
O problema que nos rodeia
Em ipanema com os pés na areia
Agiu por instinto
Não se culpa
Mas eu sinto
As meias desculpas do nosso governo
O que eu posso 
pra acabar com esse meio termo
Carioca
Gente que veio do mar
Que sente as ondas te enlaçar
Pureza no olhar
É tanta beleza pra te salvar
Rio
Que se escondem os vazios
No seu mar

terça-feira, 11 de março de 2014

Carioca

Ipanema que consome a alma
de um amante de cinema
Sem calma
O olho come o mar, 
As calçadas
Consome a sabedoria de amar
Minha visão faz fotografia ao olhar
encantada
esse rapaz, esses dias
O sol que brilha
Na pele
Sabe que não é em vão
E interfere
No seu dourado
ô carioca
Danado que se entoca
um beijo molhado
de desejo guardado
entre as costas
As saias na beira da praia
A gente se gosta
As meninas dentro do mar
Os altinhos a rolar
Nem sempre sozinho, nem sempre a rodear
Mas aonde passa, carioca
Você abraça com o seu andar!




sábado, 8 de março de 2014

Praia Rasa

Em plena praia rasa
Esse todo azul acende brasa
Rio, minha casa
Vou sozinha pelas ruas
Minha ira de cara nua
Não tenho medo de perder a razão
O segredo é ouvir seu coração
O meu é todo mar
Difícil de achar
Meu vício é essa cidade
Por isso não vou me calar
Vou fazer um esboço
Usar todo o meu esforço pra mudar
É coisa de louco
Amor, sufoco
O que faz em mim Rio

Como um Barquinho de Papel

E quando abraço forte e decidida
A razão da vida e a loucura pra ser feliz
E o tempo que deixei, tudo o que quis
Fiz do dia a dia meus reis
Enquanto me levo feito o vento
Desfeito sendo livre
Como as ondas
Sou de carne e osso, moço
Mas minha essência é poesia
A existência que em mim nasceu
O meu mundo sempre foi assim
Não sou feita de gente
Sou alma pura,
Da lua que ilumina ás escuras
Sou menina do céu
Como um barquinho de papel...

Reflexão

Afinal, seria grosseria a mais pura sinceridade!? E se for, qual será a maldade meu bem? Se nesse mundo, jamais vivemos sem!? Insanidade é não explorar, ser explorado, alma que só existe passado, insano é estar de partida, sem mesmo estar
Com licença, eu vou viver da minha presença, não contar os meus anos, deixar apenas as marcas e quando quiser, bem... sumir como fumaça, me consumir, e se quiser, também faça.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Eu Crio com o Meu Rio

Eu vejo o mundo se perder
Feito um monte de percevejo
Rodeando a lâmpada
Ando vendo uns com tanto
Longe de saber viver
Eles fecham os olhos pra não ver
Os defeitos da realidade
E o que vai ser dessa cidade?
Onde ninguém bota a cara
Um morro de saudades?
Pros políticos mais uma tara
Dos seus vícios
Poder
Dinheiro
Não quero isso pro meu Rio de Janeiro
O que precisa é mais amor
Por essas águas indecisas
Afogar as mágoas
Pra enfim
Revolucionar
Já que ninguém faz nada, não vou deixar o fim
É capaz de eu gritar
Pra acabar com essa sacanagem, futilidades
Esse foco em bobagens
Eu sufoco, explano
Os erros insanos do governo
Enquanto isso
O meu mundo fica aos nervos
Rio
Aonde me desvio dos problemas
Eu crio
o meu próprio cinema
Meu rio
que me deu nas mãos o esquema
esvazio a razão
Faço um dilema
No rio que eu abraço
Aonde eu crio e me desfaço
Sorrio fazendo de tudo só mais um desafio..



quinta-feira, 6 de março de 2014

Acontece

Acontece que o tempo passa
A vida se esquece
Te enlaça
Nociva suas trapaças
Mostra qual a raça
De quem
A minha não é ninguém
Caminha procurando um bem
Gosta de mar, de calçada
Alma de vira lata 
Nessa lata que te encolhem
eu não me misturo
Fujo varada
No meu destino cujo
Deve ser o escuro da lua 
sempre exagerada
Eu gosto de gente
Da rua que é abençoada
Por um novo dia toda manhã
O sol vem trazer a louca fantasia
Que é necessária
Nos olhos de qualquer
Menina ou menino
Pra mais uma rotina precária
Dessa realidade cretina
Que eu domino

Enquanto Enriqueço a Mente

Enriqueço
enquanto esqueço as regras de viver
peço trégua
regresso o tempo
Pra tentar entender
os contratempos
Me revolto com o rosto no cartaz
Pedindo um voto suposto de paz
Suspeito que não vem
o suspeito só vai
enriquecendo cada vez mais
Enlouqueço porque esqueço e não devia
Me calar diante de toda essa agônia
Não sou santa, 
nem pior
Só deixo que minha poesia canta
O que fazer, 
pra fazer do mundo melhor

quarta-feira, 5 de março de 2014

Renascer do Beco das Garrafas (Teaser-2) NaLataTv- Youtube

Documentário baseado em Arquivos Históricos Nacionais e Cultura Musical

Renascer do Beco das Garrafas
(Teaser-2) 2014





Sem previsão para lançamento do Documentário completo;
Renascer do Beco das Garrafas

Documentário com intuito de revitalizar ou pelo menos lembrar dessa ruazinha sem saída na Rua Duvivier em Copacabana no RJ cujo foi palco para tantos artistas inesquecíveis da história do nosso País.

Novidades e Mais Detalhes no:
Canal do Youtube- NaLataTv