segunda-feira, 5 de maio de 2014

Aposta

Vou levando como quero
Como gosto
Não espero
Eu aposto que a espera
Que gera essa contradição
Quem sabe
Em toda a nossa geração
Quase escapa pelas mãos
Cega na hora e não deixa vê
Pega a história
deixa morrer
Mas isso não é palpite
Não evite as minhas queixas
Que desse país vem até demais
Sorte que tem as dechas
Que a lua traz
quase por um triz
Amarelada, iluminada
Só um pouco infeliz
Vagando em Ipanema dos loucos
Copacabana dos que só amam uma semana
Os sufocos pelo centro
Zona norte, oeste o que acontece aqui dentro
Vem um futuro que preste!!
Pra esse povo feito de vento
De sal, de areia
Cheio de defeitos pro mar levar
Basta maré cheia, pro isento afundar

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