quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Graça que Rio

Eis o sol do rio
Quem sabe seu fim
Ou sua vez
Eu que me crio desde tão pequena
Pelas suas praias serenas
Morros tão quentes
Dá ciúme sua vazão
Que se espalha pela gente
Costume carioca
Sai da toca pra se envenenar
Tanto calor, os bancos da praça
Rio, eu rio da sua graça!
Que é tão bela e me espera
Em cada dia com uma nova poesia
Pelo Cristo a Grumary
eu existo por aqui!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Armadilha

Governo nos aliena
com monte de meio termo
é o sistema
Joga novela, internet
futebol
não se passa de uma cela
a luz do sol
E você em casa zela
pelos principios
capital
e quem te disse que isso não pode ser banal!?
Familia clássica,
Tática de guerrilha
Sociedade escondendo seus erros
Vira maldade
Armadilha
E a cidade toda amanhece
Nego se esquece
O que se esconde embaixo dos panos
Aonde quem é malandro
Tem é que acordar pra vida
Que a corda é bamba e mundo insano
se der mole
cê vai pelo cano



 
 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sem Escudo

não sou eu quem ensina
nem mesmo ninguém
pra viver não á diciplina
quem segue não faz bem
deve-se viver como quer
aonde quiser
vivo de bar em bar
procuro encontrar algo que nem sei
no escuro da bohemia
todo mundo é rei
jogado pelos chãos imundos do rio de janeiro
um brasileiro e a lua
mais parece cena de cinema
me trouxeram pra cá pra ser sua
meu rio!
pra esculhambar tudo
vivo na intensidade de um momento
não tenho um escudo
que abra espaço pra um vazio