Ipanema que consome a alma
de um amante de cinema
Sem calma
O olho come o mar,
As calçadas
Consome a sabedoria de amar
Minha visão faz fotografia ao olhar
encantada
esse rapaz, esses dias
O sol que brilha
Na pele
Sabe que não é em vão
E interfere
No seu dourado
ô carioca
Danado que se entoca
um beijo molhado
de desejo guardado
entre as costas
As saias na beira da praia
A gente se gosta
As meninas dentro do mar
Os altinhos a rolar
Nem sempre sozinho, nem sempre a rodear
Mas aonde passa, carioca
Você abraça com o seu andar!
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