O dia escurece,
Quem sabe eu até quero
Que regresse
Pro sol nascer..
Pro meu bem tolero,
Mas não ouso esquecer
Sou de carne e osso
que nem você
Nesse futuro escarço,
No fundo do poço,
Que escolheram pra gente viver
No escuro eu faço
Da desgraça poesia
Pra sobreviver
Essa farsa da política,
Tanta sujeira que não da pra entender
Deve haver uma maneira,
De mudar essa palhaçada,
De ser livre seu andar pela calçada!
Nesse Rio que já tive escorrendo pelas mãos,
Meu medo é essa desatenção!
Meu mar agora é comercial!
Anda em manutenção..
É tanta gente no meu quintal,
Não dá vazão!
Será que ninguém enxerga?
Que isso só faz mal
O Cristo se cega..
Se sente refém,
De mais um golpe fatal..
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