sexta-feira, 14 de março de 2014

Nenhuma Palavra que Caiba

Quem sabe até
sobre o mundo não sei nada
Nem notícia
nem de homem
nem mulher
Nenhuma palavra
Quem sabe cabe
na minha vida as duvidas
tão divididas
No entendimento
que não entendo
Mas sei que sinto
o que vem de dentro
Na confusão do meu pensar
já me perdendo 
vi me encontrar
Num por do sol inesperado
Algo que deixa o olho vidrado
Se é sem pudor qual o cuidado?
Se vem de amor qual é o mal?
Sou carne e osso, sou bicho solto
Todos nós somos, ouve essa voz
Que se amarrar
Leva ao fundo do poço





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