O bar é o meu lar
Me tira do breu
é casa, meu lugar
Aonde qualquer coisa nasceu
A noite é território livre
Escritório dos loucos
O ar que a gente sente,
persiste
explode e traz calma
Dá alma!
que a gente precisa
pra não ser passada despercebida
No escuro que se estica
pode tudo
se der mole sou capaz
Faço um drama, quebro o silêncio
Farta se inflama
Uma verdade falsa que caiu do lenço
Do céu vejo o infinito
O papel de um grito aflito!
uma pista no caminho isento
Letrista do exagero
de mansinho que se arrisca em desespero
Me jogando a um léu de poesias
Cada dia nesse mundo a fio
até dá pra imaginar
No fundo,
sou só mais uma brasileira que veio do rio!
esse meu rio que mora no mar!
Cheio de mágoas pra afundar
Me deixa transbordar seu rio cheio
Esquece as queixas
No meio do seu mar
mecha
cada onda
Deixa de marezia falar
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