sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Sou toda amor na minha Loucura

Sou só mais uma sonhadora
E será que isso não pode ser cura
Pra tanta masmorra?
Um sonho de cada vez, as vezes imagino as escuras
O que se fez
De fantasia em fantasia volto no tempo
Embarco no vento
Deixo por ai minhas agonias
Me entorto
Não me queixo de fugir em forma de proza
Até a rosa se transforma
Certas épocas do ano
Coloca os espinhos pra fora
Esperta de que o rancor
Uma hora vai embora
que dessa vida, o que se leva
Será,
Só o dom de ser sozinho que se preza!?
Sozinho pra se enforcar
Nas viagens pro ninho como um passarinho
A beira do mar
Não importa a maneira
Se for livre
Me leva inteira
Já abri mão de tudo o que tive
A razão não deve ser como um detetive
Se for, surdo eu já mantive
Sou toda amor na minha loucura
Que já me levou até as alturas


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domingo, 22 de dezembro de 2013

Não deve ser tão Mal

Nesse país quase sempre por um triz
É preciso muito mar
pra acordar com um sorriso
tão feliz!
Carioca que é feito de água,
é feito de sal
Espalha suas mágoas Rio abaixo
não deve ser tão mal 
Se me encaixo todo dia as suas praias
as vaias no fim de jogo
Se a poesia acende meu fogo
e incendeia assim
Ruas cheias de pessoas até vazias
Nos olhos de alguns, de quem não é
Isso não passa de marezia..
Mas eu sinto o cheiro
eu sinto o gosto
que há muito tempo não sentia!
Por isso não vou ao lado oposto
O passado passou
No que ainda não tá preparado é que eu vou!

sábado, 21 de dezembro de 2013

Muito mais

As vezes eu tento
As vezes até invento
um jeito inovador
um resto de amor
nesse pais
aonde ninguém mais sabe ser feliz
satisfação é a novidade da revista
então
não invista
nessas futilidades de hoje em dia
que só deixa saudades
de um tempo em que se fazia
coisas de verdade
não só essas estampas da vaidade
que tampa a vista
pra realidade do rio
arrisca que a vida é muito mais
do que esse vazio
do que um nome no cartaz
esses somem
nunca é demais
nesse mundo de poucos homens
só alguns loucos
tem caráter de assumir o que faz

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Explodir de Qualquer Jeito

O que será que é tão delirante,
Quanto o olhar de dois amantes?
O momento depois do instante?
A ressaca do mar!?
Depois do céu derreter em água..
O papel enxágua as magoas,
De um poeta que quis esquecer,
Se deixou morrer de amor
E por um triz reviver
No seu mundo sem pudor,
Vira volta se encantou..
Atira na aposta!
Só vira lata da vida sabe o que é a dor,
Numa pontinha de si
Até gosta
Quando a partida renova,
Aprova uma fase
Solta!!
Tudo o que cabe no peito..
Pra explodir de qualquer jeito
Em versos soltos,
Loucos,
Perdidos ao léu
Em algum pedaço de papel..

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Verso de Guardanapo de Bar

Minha poesia é de guardanapo de bar
Mas pago pra vê
Você não guardar pra levar
Eu vim pra escrever
Um verso qualquer
Que te faça ver
Que eu sou sua mulher
Eu vim só pra fazer
Uma arte no papel
Me sentir parte
De um pedaço do céu
Vou dando meus passos
Cruzados
Embaço um passado esquecido
Na fumaça ventando sem destino
O presente que tem graça
Sacode o meu vestido
Meu verso vira lata
Pode até perder o sentido
Mas ainda tem quem faça
Pra se distrair
quem diga
Que quase pode fugir
E eu soube
Que precisava disso pra existir

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Desejo

Seu tom rouco que acompanha
A letra das minhas poesias
Arranha o timbre dos ouvidos
Assanha um brinde contigo!
Me destruo em fantasias
Que construo sobre essas linhas
Não sei se coube o sonho todo
Ou se falei só de um pouco
Mas que lei que dirá
Um jeito bom pra se expressar
Não é dom, não é porque sei amar
não é só mar
É inspiração que eu deixo entrar
Não me queixo quando me vejo esvaziar
Pois o desejo é o que me mantem
Viva!


Colorindo seus olhos com o Sol

Colorindo seus olhos com o sol
É de se apostar
Basta molhar os pés no mar
Pra ser sua presa
No seu anzol me enrolar
inverteram os papéis
será!?
nossos desejos são tão sólidos
eu vejo luz no seu castanho
as tintas a se misturar
cores que escondem dores
na retina do seu olhar
reduz
planos, anos, alguns até insanos
perto disso já não sei
o tamanho do mar a me beijar
viajei
cai no feitiço
só pra sentir o gosto
do seu rosto no meu
e mais uma vez lembrar
que nada se perdeu
sou amarrada ao seu andar
por cada passo que enlaço no seu



Palavras em Construção

Vou falar
Pro meu rio de janeiro
Que ultimamente
Tem me dado um desespero
Com governo indecente
Que só pensa em dinheiro
A fome de tanta gente
Essa falta de instrução
Que consome o brasileiro
Me dá uma razão
Pra essa valsa no escuro
Diz
O que será no futuro!?
Com esse sistema infeliz
É o sol de Ipanema
Se arriscando por um triz
Que traz a esperança
Com o sal riscando
Esses dias fúteis
E o que será com essa ganancia!?
Da fantasia na Terra do Mar!?
que enterra tanta coisa
Tanta gente inocente
Quanta política que ainda mente
A minha crítica que arde nas mãos
Vira a arte
Das palavras em construção