sexta-feira, 7 de março de 2014

Eu Crio com o Meu Rio

Eu vejo o mundo se perder
Feito um monte de percevejo
Rodeando a lâmpada
Ando vendo uns com tanto
Longe de saber viver
Eles fecham os olhos pra não ver
Os defeitos da realidade
E o que vai ser dessa cidade?
Onde ninguém bota a cara
Um morro de saudades?
Pros políticos mais uma tara
Dos seus vícios
Poder
Dinheiro
Não quero isso pro meu Rio de Janeiro
O que precisa é mais amor
Por essas águas indecisas
Afogar as mágoas
Pra enfim
Revolucionar
Já que ninguém faz nada, não vou deixar o fim
É capaz de eu gritar
Pra acabar com essa sacanagem, futilidades
Esse foco em bobagens
Eu sufoco, explano
Os erros insanos do governo
Enquanto isso
O meu mundo fica aos nervos
Rio
Aonde me desvio dos problemas
Eu crio
o meu próprio cinema
Meu rio
que me deu nas mãos o esquema
esvazio a razão
Faço um dilema
No rio que eu abraço
Aonde eu crio e me desfaço
Sorrio fazendo de tudo só mais um desafio..



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