Dessas águas que rolaram
eu vou
e você não vai se esquecer
dessas queixas que rolaram,
que vem bem por merecer
Sem cortesia das mascaras
a noite toma atitudes drasticas
na virtude das poesias
em agonia a tanta realidade dura
as escuras vive a maldade
que a gente nao mata
sobrevive
com saudades
que ontem eu tive
a ponte que liga a vontade
com o que a gente ativa
se levanta e faz
não tem segredo
ninguém se esconde em uma manta de medo
o tempo não é capaz
uma hora ele mostra
no insento do vento que passa
encosta no rosto
toda história
todo gosto
a loucura do ser humano
que por si só já é tão insano
obrigado a viver no vão
de uma estrutura
mas falta a cultura
educação
os hospitais tão banais
e a gente aceita
enquanto a receita
é se libertar
no sol que nasce é só mar
a terra que meus pés písam
é rio
eternamene vadio
nunca vazio de amor
que sente
loucamente e sem pudor
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