domingo, 4 de agosto de 2013

Cinzas no Escuro do Quarto


Te olho nos olhos

Desabafo meu sufoco
Meu tom é rouco
E tão sincero
Quase sempre me embaraço
Não quero te convencer
Basta o que eu sei
De você não espero só mais um corpo pra me aquecer
Existe em nós um amor capaz de sempre renascer
Como tintas em um quadro
Damos cores as cinzas no escuro do seu quarto
Todo o triste se vai
O dia amanhece e me traz
Uma poesia cantarolada em voz de veludo
De uma louca apaixonada
Por um coração que optou ser surdo
Depois de tanta porrada




(Mirante Chapéu do Sol/Lagoa Rodrigo de Freitas, antes do Cristo)

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