terça-feira, 10 de setembro de 2013

Teias do Passado

Hoje que me deitei na lagoa
A noite que soa
Como lua cheia
Me empesteia
De teias
De um passado
Quem sabe
Guardado
Ou mal passado
Que não cabe
Nas minhas mãos
No vão
Desse futuro tão incerto
Que aparece no escuro
Como que água no deserto
As mágoas que deixei
São tão vivas
Ao anoitecer
E já não doi mais
Esquecer
Só me deixa capaz de ver
As queixas estupidas
Escolhas que me fiz fazer
Mudanças brusticas
Na esperança de ser feliz
Eu escapei por um triz
Mas levo
Esse desespero de viver que prezo
Engasga na garganta
Avança os sentidos
Rasga vestidos
E não é preciso entender

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