Quem vive de arte
É quem sente na pele
O fogo que arde
Fagulha que protege
Já fere
E só assim conhece a felicidade
De quem soube amar
mais de mil vezes
De verdade
O artista se acaba aos poucos
ou de uma vez
Fica por um triz
E é capaz de se jogar do mais alto ponto
Feliz,
se for por um confronto de emoções
Pode parecer louco demais
Só quem viveu assim,
sabe a paz
De morrer por saudade
De uma intensidade que ele mesmo fez
De um momento bom
Sem sofrimento,
num drama eterno
Isso é um dom
Que faz da morte de um artista
temporaria
Como só mais um inverno
Só mais um fogo de palha
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