quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

marmarinho das noites do rio

Cuspo poesia no seu copo
Espalho meu fracasso
em alegria
essa fantasia tao pouca
a ponto de se morrer
...
mas não vou deixar
o sol descer
vou deslizar por todo o mar
anoitecer no seu marinho
e me acabar
de me beijar
pernas, braços, boca
rio dos acasos das noites eternas

que me deixa louca
chega inspirar
tira o vazio
enche de letra

me faz esvaziar
esse cristo que me lembro
desde menina vendo
ainda existo quando olho por diante
quantos morros, quantos mares
quantos amantes
em seus caminhos
acasos, descasos
um vinho pra me enlaçar nos seus laços

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