domingo, 6 de janeiro de 2013

Consumo a mim mesma

Qualquer poeta é santo, sim, na sua imaginação, e por que não assim? Vítima dos seus sonhos, apaixonado pela vida, salvador, do amor da partida. Acredita-se até, que paz é estado de morte, amor em guerra, seria sorte!? Ou poesia? E o que será que eu diria? Que perdida já em fantasias, fui feliz, fiz de tanta história viva, cada frase em si sentida dos dedos do pé até a boca, aonde louca fui, deixei-me dominar. Amor... será. Tirou tudo de mim, todo o pudor, todo o medo, já não restou. 
A coragem, quem sabe, que predomina... Já sou mulher, mas vivo nos tempos de menina, a era da infância que inspira, sem ganancia, essa ânsia da inocência já perdida. Essa descencia hipócrita que de nós é exigida.
Afinal, seria grosseria a mais pura sinceridade!? E se for, qual será a maldade meu bem? Se nesse mundo, jamais vivemos sem!? Insanidade é não explorar, ser explorado, alma que só existe passado, insano é estar de partida, sem mesmo estar
Com licença, eu vou viver da minha presença, não contar os meus anos, deixar apenas as marcas e quando quiser, meu bem, sumir como fumaça, e me consumir, se quiser, também faça.

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