quarta-feira, 8 de julho de 2015

Janela dos Fundos

Da janela dos fundos
Sou capaz de ver o mundo
Sobre tantos problemas
Me salvou pelos cantos
O meu lado sonhador
Sem mais nada na cabeça
Me encho de amor
Antes que esqueça 
Planejo algum plano sem pudor
Festejo a vida e me sinto inteira
Sento na cadeira e me pego a escrever
Tudo sai de supetão
Não tenho um jeito certo pra ser
Nesse verso ignoro meus defeitos
Faço do incerto nostalgia
Pra resgatar minhas breves fantasias
O vento leve me dá esperança
Nos meus olhos 
Me encontro criança
Pronta pra uma aventura
Me livrando de qualquer sensura
Uma proza, um Conto
Estampado na cara
A vontade de fazer o que quiser
Da Janela dos fundos
Ainda vejo os desejos mais profundos
Escondidos na penumbra
Esperando que não os ache nunca

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