E se eu falar das suas meninas
Suas calçadas, suas esquinas?
Dos seus bares meu Rio!?
Os lugares que me abrigou,
As horas que até hoje predomina..
Todo o seu amor
Sua falta de pudor!
Se eu pensar no passado, no futuro
No agora
Ainda sou sua menina!
Jogada nos seus mares salgados,
Meu poeta derramado...
Minha arte de quinta!
Me será o bastante
Me molhar inteira, um instante
A beira de enlouquecer
E morrer na areia,
Nessa minha cidade
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