sábado, 13 de setembro de 2014

Meados de Agosto

O que me acorda por dentro
Dá corda as fantasias
Deixa que eu invento
Aquele vento que bate no rosto
Em meados de agosto
Alguns sentimentos lembrados
Na hora que devem ser
E o agora que tanta gente intervém
Por esquecer
O que será ou não história
O que importa na verdade!?
Se as vezes o mar traz saudades
Que não são capazes de se levar
A sério pra sua realidade
E os segredos que a lua ainda vai desvendar
Com o mesmo enredo
Que a boêmia vem traçar
Nunca é tarde ou cedo
Pra se perder ou se encontrar






quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Palavras em Construção

Vou falar
Pro meu rio de janeiro,
Que ultimamente
Tem me dado um desespero..
Com governo indecente,
Que só pensa em dinheiro
A fome de tanta gente
Essa falta de instrução,
Que consome o brasileiro!
Me dá uma razão,
Pra essa valsa no escuro
Diz,
O que será no futuro!?
Com esse sistema infeliz..
É o sol de Ipanema
Se arriscando por um triz
Que traz a esperança!
Com o sal riscando
Esses dias fúteis
E o que será com essa ganancia!?
Da fantasia na Terra do Mar!?
que enterra tanta coisa..
Tanta gente inocente
Quanta política que ainda mente!
A minha crítica que arde nas mãos,
Vira a arte
Das palavras em construção

É Sal Que Corre Nas Veias

Carioca da gema,
Desde pequena eu existo
Com o amanhecer do Cristo
Pra me dar bom dia..
O por do sol em Ipanema
As poesias, aplausos..
Nesse rio que é meu palco,
Eu me desfaço
Perdendo por ai meu pudor
O descaso na palavra amor,
E os princípios perdidos
Em tanto mar..
Desde o inicio,
Armando um jeito de se amarrar
As suas areias cheias de defeitos
Mas o que fazer!?
Se só aqui eu me endireito..
Seu sal corre nas minhas veias,
É tão banal, mas tão fatal que me incendeia!


(Bianca 90epoucos)