Ô passarinho do verão
Vê se te toca essa canção
Que diz meu corpo é seu ninho
Nossos dias chegarão
Lá vem dezembro, depois janeiro
As vezes lembro
bem de ligeiro,
Nós dois no tempo tão passageiro
E bate um vento
Que leva tudo..
Parte em tom de veludo
Na boca fica o gosto bom,
Suposto beijo
No ouvido o som
Da maresia, ô passarinho
Que há muito tempo já fazia
Do seu canto a poesia
E todos loucos vão reparar
A sua falta de razão
Corre pro ninho, viaja o mundo
Vou ser assim, nunca me afundo!
Como o Passarinho do Verão..
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Coração do Rio
A inconsequência da politica,
Faz a sequencia do pais
Eu com o lápis e o papel,
Admiro o céu..
Enquanto o povo critica
E não faz nada
Sou só mais um réu nessa caminhada
Os verdadeiros culpados,
Não andam pela calçada
Só de carrão blindado
... Achando que aqui é primeiro mundo
Nos seus apartamentos de luxo,
Não usam seu tempo pra ver o problema ao fundo..
O tormento de tanta gente,
Esses chãos sujos
Essa falta de atenção!
Que deixa essa dor no coração
Do meu rio de janeiro
Cantando em desespero..
Meço as possibilidades
Peço uma salvação
Pra não ficar na saudade...
Paraíso e Inferno de Todo Dia
Tarde de inverno,
da janela vejo o Cristo..
Todo dia entre o paraíso e o inferno
Assim eu existo!
Carioca que é feito de poesia
deslizo pelo asfalto,
salto!
deixo pra trás os defeitos..
Faço da bohemia o meu palco!
Amo demais, odeio, até encho o saco,
É que o meu plano foi rasgado no meio..
E ai eu descobri ;
Só o que preencho é o agora
Pra fazer o que quiser
Joguei ao léu qualquer passado,
Conheci o breu e o mais radiante sol
Aprendi a seguir a diante
Que o mundo é meu,
E sou eu quem joga o anzol!
da janela vejo o Cristo..
Todo dia entre o paraíso e o inferno
Assim eu existo!
Carioca que é feito de poesia
deslizo pelo asfalto,
salto!
deixo pra trás os defeitos..
Faço da bohemia o meu palco!
Amo demais, odeio, até encho o saco,
É que o meu plano foi rasgado no meio..
E ai eu descobri ;
Só o que preencho é o agora
Pra fazer o que quiser
Joguei ao léu qualquer passado,
Conheci o breu e o mais radiante sol
Aprendi a seguir a diante
Que o mundo é meu,
E sou eu quem joga o anzol!
Quadro do Rio
Lembro bem
da minha vista via um quadro
Cor por cor
Todo pintado!
De repente corro reto,
meu corpo sente me tocar..
Água salgada, forte
Brava a me devorar
Lugar mais louco esse meu Rio de Janeiro!
mais que lugar de sorte!
Capaz de ser dividido
em pequenos paraísos,
fora os brasileiros
O sorriso pela rua de felicidade que encanta,
o cantor que feito gato
mia pra lua e diz que canta!
O poeta faz poesia,
no quiosque de ipanema..
O ator enlouquece no cinema, na tv
rede globo, nosso rock, mpb..
País que cospe artista!
escarra e depois chispa..
ô gente que sabe ser feliz!!
e escapa por um triz..
Só Mais uma de Guardanapo
Poesia de louco é em guardanapo de bar
Todo amassado
Contando suas fantasias..
Minha voz é rouca,
Mas se eu quiser
eu canto!
eu canto!
A vontade só não acontece
Se for pouca,
não for tanto..
Quem me conhece vê,
O que eu quero
Eu dou um jeito de acontecer
Nada na vida é direito,
tem que aguentar
Cada um é até onde tiver garra pra ser,
não existe perfeito
o negocio é saber;
Vício sem Data
Eu escrevo sem harmonia,
Faço letra
Mas não faço melodia..
Coloco no papel meus medos
sofrimentos
Esperando que se percam em palavras,
Sumam ao vento!
Escrevo as vezes felicidades fartas
Como se fosse um diário..
Conto minhas saudades
de algum momento falho
Até coisas sem sentido eu falo
Sentimentos enrustidos,
Sonhando em um dia gritar
Minha vida é de bar em bar
Eu faço a partida
Não espero ela chegar
Sou exagerada e ansiosa,
Tem horas que me sinto até maldosa..
E vivo no agora amarrada
Ele que me resta..
Faço o que me dá vontade,
Porque o mundo não presta!
Dedico a minha liberdade;
O que tenho de bom
Porque o amor é vício sem data
É um dom desde o início,
E se for demais
Quem sabe, um dia mata..
Litoral das Primaveras de Fossa
Uma nova idéia
Rosa nos espinhos
É o meu rio
Coisa séria
Tão sozinho
Anda cheio de miséria
E os desvios...
Que ninguém vê!
Basta a lua aparecer
Arrasta verdades nuas
Que esconde de você
Com a beleza insinua
Um novo dia pro sol nascer
Alimentando mais fantasias
Tão banais
Afastando dos olhos
Os problemas fatais
Com tanto azul
Que faz
Se perder em oeste
É sal, leste
É sul
Só mar que veste
Essa cidade
Nossa terra das saudades é litoral
Das primaveiras de fossa
Do carnaval
Tanto riso, tanto amigo
Mas o que o Rio precisa
É de gente ativa
sem preguiça!
Pra cuidar desse quintal
De flores tão vivas
Que as dores escondidas, Da maioria
Avalanche por um Fio
Desconcertante..
O por do sol do meu Rio
Vem sem pudor,
Uma avalanche de beleza
Por um fio!
O bem da sua natureza,
Chega de mansinho
Quando a lua invade o céu
Todos somos
Mais um barquinho de papel
Nesse seu mar imenso..
Intenso de poesia
Que revive fantasias loucas,
Já perdidas em outro lugar
Cura feridas
Que nunca iriam curar
As escuras
meia boca,
nos salvamos no seu mar..
O por do sol do meu Rio
Vem sem pudor,
Uma avalanche de beleza
Por um fio!
O bem da sua natureza,
Chega de mansinho
Quando a lua invade o céu
Todos somos
Mais um barquinho de papel
Nesse seu mar imenso..
Intenso de poesia
Que revive fantasias loucas,
Já perdidas em outro lugar
Cura feridas
Que nunca iriam curar
As escuras
meia boca,
nos salvamos no seu mar..
domingo, 17 de agosto de 2014
Maria
Eu vi
Poesia onde poucos conseguem ver
Palhaços, artistas, loucos
Mas ate Maria pode entender
Cartas da sua infância..
Disfarça a presença,
Sentença de vida poética
A ética que soube fazer
Maria, aonde as fantasias não coube
Não pode dizer
Bondade no gesto
E o resto?
Timida, engolida de medo..
Atravessa seus segredos
Pra conseguir ver
Guerreira das que pode se orgulhar,
Por tantos anos ainda há de se calar
Fugir e fugir..
Pra sobreviver
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