quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Um termo, um brinde

Meu poço de angustias
minhas lembranças rusticas
A esperança de um mundo melhor
sem o governo de merda
que só nos faz pior
Um termo, um brinde
pra se revelar
A hora certa
até aonde a nossa mente
pode nos levar
Enquanto isso se esconde a cultura
eles mentem
pra não existir estrutura
não ter como lutar
Um termo, um brinde
ouvidos a mim
O partido do brasil é tão ruim
ouça, presta atenção
Meu coração partido é quem faz revolução
vou deixar minha voz solta
implorar por atenção
Pelo meu amor ao rio
vou gritar que nem gata no sio
Um termo, um brinde
pra tirar essas latas da rua
encher nosso vazio
Um governo com vergonha na cara pra nós
enquanto a lua chega
pra iluminar nossa beleza
Um termo, um brinde
E a certeza que eu tenho
Me espera 
que um dia eu venho
Cheia de abraços
cuspindo poesia
Eu venho e faço de tudo fantasia

Miragem Rio de Janeiro



miragem seu rio
tão lindo
tão vadio
minhas praias
as vaias
os aplausos no por do sol em ipanema
a hora em que eu causo amor
suas histórias
rio de janeiro
apagam os problemas
suas montanhas, noites estranhas
em que se completa inteiro
a vida, a bohemia
cuspindo poesia na cara dos outros
rio dos loucos, dos artistas
quem vê de fora até critica
mas pro nosso bem
a lua que agora ilumina
as ruas acendem qualquer menina
dou lhe uma rosa de presente
esse meu peito carioca
que sente, que vê
cada mar, cada estrada
cada dia nascer