ao longo de seus pensamentos, artistas produzem mais em silêncio do que com seus passos, embora abraços, distantes, presentes, façam com que levem a diante, suas letras, nossas frases, pequenas fases que constroem, pequenos obstáculos a serem superados, coisas do passado, que ficam e vão, em um simples vento se for em vão, ou não...
imenso mar a se deslizar ao marinho da noite, sozinho.. serão em vão? as foices em que se amarrou na madrugada, as casas em que suas rosas foram deixadas, prozas, diria contentes, diante de cada dente que se sorri, sua alegria, imensa noite, a se fazer existir
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
O que é ser direito?
Vejo o sol cair
cidade inteira a se diluir
enquanto a lua chega
amarelada, linda
a noite a escurecer
danada menina
suas pernas,
suas ruas,
suas praias eternas
suas vaias ao fim de jogo
o brasil todo quem sabe enfim
dá um jeito
é nessa falta de respeito
ao governo a miséria que merecem
pelo tanto que nos esquecem
á nós, moradoes, trabalhadores
aos cariocas, um timtim
Quem sabe ao contrário se descobre onde entoca
sem endereço, sem horario
Só deixar o sol nascer
as ondas no mar a se mover
sem preconceito de viver
Afinal, o que é ser direito?
as vezes sou tão ambiciosa
que quero o mundo pra mim
pra sentir, consumir profundo
pra entender, me misturar
me embebedar de vida
sem saber aonde vou parar
cidade inteira a se diluir
enquanto a lua chega
amarelada, linda
a noite a escurecer
danada menina
suas pernas,
suas ruas,
suas praias eternas
suas vaias ao fim de jogo
o brasil todo quem sabe enfim
dá um jeito
é nessa falta de respeito
ao governo a miséria que merecem
pelo tanto que nos esquecem
á nós, moradoes, trabalhadores
aos cariocas, um timtim
Quem sabe ao contrário se descobre onde entoca
sem endereço, sem horario
Só deixar o sol nascer
as ondas no mar a se mover
sem preconceito de viver
Afinal, o que é ser direito?
as vezes sou tão ambiciosa
que quero o mundo pra mim
pra sentir, consumir profundo
pra entender, me misturar
me embebedar de vida
sem saber aonde vou parar
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
o que nunca deixo
feito uma vira lata
imploro seu dengo
deixo que me safa
me use
me deixe sendo
das ruas
das luas que nascem
não se queixe
da mão que é sua
que acarecia meu corpo
transforma em fantasia meu jeito louco
torna meu dia a dia melhor
saindo do breu
indo até aonde a gente se conheceu
já tive pior
hoje sou detetive, poeta, toda amor
repleta de frases tontas
aonde já não cabe espaço pra dor
esse fracasso já não está ao meu dispor
me entrego pro mar
que sempre me fez
me esfrego nas suas pernas
que me refez
eterna
mulher suficiente
no tanto que sente
meu destino não é santo
é feito pra se perder
mas meu menino
o que nunca deixo
é você
menina mimada
me arrependo mas não volto atrás
bem venho achando que to fugindo demais
procuro razão pra me entender
culpo quem vier por não poder
não me tiro do escuro
multo a mim mesma
destruo minha mulher
viro a menina mimada
com vontades e drama
gritos e saudades
toda malcriada
indo dormir sozinha na cama
produzindo o que vivo
noitinha cai
sozinha em casa
tristeza vai correndo
por onde passa
só vejo beleza diante da lua
o bastante pra toda assanhada
sair por essas ruas
sem ficar parada
produzindo o que vivo
sou carta marcada
puro feitiço
duas bolinhas de caramelo
nos seus olhos vejo o mundo
escondo o imundo
vejo vivo
o desejo não contido
duas bolinhas de caramelo
aonde achei tudo o que eu quero
assim vamos longe
desse jeito espero
nossa vida tranquila
que não se esquiva
que não se perde
se ergue um amor
tão grande meus olhos seus
que tiraram o meu pudor
sábado, 27 de outubro de 2012
Se eu te contar insanidades
se eu te contar
todos os sonhos que sonhei
os dias que deixei
as poesias que rasguei
se eu mergulhar no fundo do oceano
pra sentir o profundo
do ser insano
ou se eu ficar aqui
e fizer melodias
e quiser esse dia a dia
nas minhas mãos
você diria que não?
se eu ficar aqui
e só contigo fugir
sem perigo, sem maldade
do jeito que você quis
pra não ter saudade
pra ser feliz na nossa insanidade
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Bis
saudade da segurança
do sorriso de criança
do abrigo pro meu corpo
de receber carinho, sendo bicho solto
das noites, do vinho
sinto falta quando não me liga
e há quem diga que seja mentira
talvez até eu mesma diria
se visse ao longe nossas vidas
você traz bem, traz conforto
não temo a despedida
se fez meu porto
e eu gosto tanto de você
quando me perdoa por nunca ser sua
sua alma é boa
com calma dá pra te fazer feliz
por perto
sempre livres pela rua
você vai gostar e pedir bis
do sorriso de criança
do abrigo pro meu corpo
de receber carinho, sendo bicho solto
das noites, do vinho
sinto falta quando não me liga
e há quem diga que seja mentira
talvez até eu mesma diria
se visse ao longe nossas vidas
você traz bem, traz conforto
não temo a despedida
se fez meu porto
e eu gosto tanto de você
quando me perdoa por nunca ser sua
sua alma é boa
com calma dá pra te fazer feliz
por perto
sempre livres pela rua
você vai gostar e pedir bis
O desabrochar do Mar
águas passadas
bebidas derramadas
perdidas em mágoas
eu fui
e já não sou tanta água
sou santa do mar que flui
entidade
sem mais saudade pra cantar
quero meu bem,
espero o meu lugar
quem sabe é você mesmo
que vai sempre me levar
não sai do meu lado
meu corpo sente
mesmo atordoado
todo amor,
o desabrochar de uma flor
quanto encosta sua pele na minha
quando meu pé com o seu caminha
e enrosca suas pernas
óra sou sua mulher
agora
sou sua eterna, o que você quiser
Olhos moreno
os seus olhos, moreno
faz do meu mundo pequeno
escorrer entre os dedos
ou não?
na vida e os segredos
já não existe razão
já não fico triste
tirei meus pés do chão
vou sair por ai
procurando o seu gosto
seu corpo é o fruto barroco
composto todo romance
ladrão das minhas poesias
as roubou espalhando ao vento
não me deu nem chance
inibindo nossas fantasias
atrasando nosso tempo
em som mudo essas melodias
ao som de um violão
a voz rouca e sombria
um bom vinho pra uma noite sozinha
quem sabe alguém por ai, espia...
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Um termo, um brinde
Meu poço de angustias
minhas lembranças rusticas
A esperança de um mundo melhor
sem o governo de merda
que só nos faz pior
Um termo, um brinde
pra se revelar
A hora certa
até aonde a nossa mente
pode nos levar
Enquanto isso se esconde a cultura
eles mentem
pra não existir estrutura
não ter como lutar
Um termo, um brinde
ouvidos a mim
O partido do brasil é tão ruim
ouça, presta atenção
Meu coração partido é quem faz revolução
vou deixar minha voz solta
implorar por atenção
Pelo meu amor ao rio
vou gritar que nem gata no sio
Um termo, um brinde
pra tirar essas latas da rua
encher nosso vazio
Um governo com vergonha na cara pra nós
enquanto a lua chega
pra iluminar nossa beleza
Um termo, um brinde
E a certeza que eu tenho
Me espera
que um dia eu venho
Cheia de abraços
cuspindo poesia
Eu venho e faço de tudo fantasia
Miragem Rio de Janeiro
miragem seu rio
tão lindo
tão vadio
minhas praias
as vaias
os aplausos no por do sol em ipanema
a hora em que eu causo amor
suas histórias
rio de janeiro
apagam os problemas
suas montanhas, noites estranhas
em que se completa inteiro
a vida, a bohemia
cuspindo poesia na cara dos outros
rio dos loucos, dos artistas
quem vê de fora até critica
mas pro nosso bem
a lua que agora ilumina
as ruas acendem qualquer menina
dou lhe uma rosa de presente
esse meu peito carioca
que sente, que vê
cada mar, cada estrada
cada dia nascer
sexta-feira, 13 de julho de 2012
bolinhas de gude
duas bolinhas de gude
meu orgulho que se mude
pras suas curvas passear
seus olhos castanhos
irradiantes
me olharam estranho
se fizeram o bastante
que preciso
do que sinto
pra ser pura novamente
vagando pelas noites do rio
nossas aventuras
sem mais vazio
pelas beiras da sua calça
quando seu olhar realça
por um triz
como é capaz de me fazer feliz
meu orgulho que se mude
pras suas curvas passear
seus olhos castanhos
irradiantes
me olharam estranho
se fizeram o bastante
que preciso
do que sinto
pra ser pura novamente
vagando pelas noites do rio
nossas aventuras
sem mais vazio
pelas beiras da sua calça
quando seu olhar realça
por um triz
como é capaz de me fazer feliz
hoje eu vou
oceanos
insanos do rio
os bares
cuspindo arte por todos os lugares
meu corpo arde
sem pudor
mergulho em ipanema
me encho de amor
peço socorro
pego meu carro
viajo sem destino
angra, aldeia, paraty
me agarro a um verso
cheio de essesso
exagero
feito prati
carioca
rei da bohemia
hoje eu vou aonde tiver poesia
hoje eu vou aonde tiver melodia
pelo céu e inferno
de cada dia
insanos do rio
os bares
cuspindo arte por todos os lugares
meu corpo arde
sem pudor
mergulho em ipanema
me encho de amor
peço socorro
pego meu carro
viajo sem destino
angra, aldeia, paraty
me agarro a um verso
cheio de essesso
exagero
feito prati
carioca
rei da bohemia
hoje eu vou aonde tiver poesia
hoje eu vou aonde tiver melodia
pelo céu e inferno
de cada dia
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Valsa diferente
esses teus olhos castanhos
a me fotografar
esse meu jeito desastrado
estranho
de te amar
teu corpo me pega numa valsa diferente
sou o pé e você o sapato
que me calça, me sente
na hora do ato
um beijo roubado
a noite deslumbrante
você em mim
de lá adiante
sem data de fim
a me fotografar
esse meu jeito desastrado
estranho
de te amar
teu corpo me pega numa valsa diferente
sou o pé e você o sapato
que me calça, me sente
na hora do ato
um beijo roubado
a noite deslumbrante
você em mim
de lá adiante
sem data de fim
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Esse não
te procuro entre as linhas desse papel
entre os dedos
no escuro dos segredos
em escrever
te sussurro pelas ruas
me guardo nua
na sua mão
feito um gato pardo
uma vira lata
me amasso no seu corpo
cama inteira
queira ou não
você diz que me ama
me tira a razão
não é brincadeira
esse não
esse não
entre os dedos
no escuro dos segredos
em escrever
te sussurro pelas ruas
me guardo nua
na sua mão
feito um gato pardo
uma vira lata
me amasso no seu corpo
cama inteira
queira ou não
você diz que me ama
me tira a razão
não é brincadeira
esse não
esse não
esse teu castanho
duas primaveras
minhas mãos viraram tuas
me trazendo frio no verão
intera o vazio
eu perdi a cabeça
ganhei a razão
mesclado com a luz do sol
quase dourado esse teu castanho
por tempos andou ao meu lado
estranho, sem que eu notasse
cruz dos meus desejos
de todos o mais intenso
mais pesado
dos amores o único amado
capaz de ser inspirado
pra mais de mil
mais de mil e uma poesias
fazer do teu colo
a minha fantasia
aonde me predomina
choro e me acabo de rir
sendo tua
só a tua menina
por onde ir
minhas mãos viraram tuas
me trazendo frio no verão
intera o vazio
eu perdi a cabeça
ganhei a razão
mesclado com a luz do sol
quase dourado esse teu castanho
por tempos andou ao meu lado
estranho, sem que eu notasse
cruz dos meus desejos
de todos o mais intenso
mais pesado
dos amores o único amado
capaz de ser inspirado
pra mais de mil
mais de mil e uma poesias
fazer do teu colo
a minha fantasia
aonde me predomina
choro e me acabo de rir
sendo tua
só a tua menina
por onde ir
Amanhecer Rio
rio de janeiro clareia
o telefone toca
na praia me chama a areia
o mar gelado
com o sol pra esquentar
um homem inteiro
diz que me ama
fica do meu lado e me faz feliz
me pega de jeito
alcança minha cicatriz
entrega de volta
a esperança que se mordeu
na falta de um feito especial
sigo cantando em flauta
aquele beijo no seu quintal
o telefone toca
na praia me chama a areia
o mar gelado
com o sol pra esquentar
um homem inteiro
diz que me ama
fica do meu lado e me faz feliz
me pega de jeito
alcança minha cicatriz
entrega de volta
a esperança que se mordeu
na falta de um feito especial
sigo cantando em flauta
aquele beijo no seu quintal
Abundancia de sentidos
Deito nos seus braços
meu corpo
morto de cansaço
ganha vida
seu cheiro me desperta
seu gosto me esquenta
eu fico sem saida
que loucura é escorregar nas suas pernas
me fazer eterna sem medo
me faz um bem
vagando pelas ruas escuras
esse amor que não se entende
nem é segredo
a abundancia de sentidos
meu discurso indecente no seu ouvido
surto quando descubro que preciso
te ter nas mãos
te escrever nessa canção
meu corpo
morto de cansaço
ganha vida
seu cheiro me desperta
seu gosto me esquenta
eu fico sem saida
que loucura é escorregar nas suas pernas
me fazer eterna sem medo
me faz um bem
vagando pelas ruas escuras
esse amor que não se entende
nem é segredo
a abundancia de sentidos
meu discurso indecente no seu ouvido
surto quando descubro que preciso
te ter nas mãos
te escrever nessa canção
Todas as marcas dessa Cidade
os anos passam
enquanto eu crio laços
invento
raízes
meus planos que eu tento
minhas crises
o vazio santo da solidão
da bohemia que faz razão
já que nesse mundo não tem paz
a fantasia foi proibida
o chão imundo nas ruas se vai
pela vaidade, pelas saudades
todas as marcas dessa cidade tão dividida
a poesia que nos une
branco, preto pobre rico
te recito um verso e é certo
que você diz "eu fico"
ainda posso sonhar, gritar cantar
me esbaldar no bar
ainda posso rodar, correr
e ver a vista linda, o Cristo e o sol nascer
enquanto eu crio laços
invento
raízes
meus planos que eu tento
minhas crises
o vazio santo da solidão
da bohemia que faz razão
já que nesse mundo não tem paz
a fantasia foi proibida
o chão imundo nas ruas se vai
pela vaidade, pelas saudades
todas as marcas dessa cidade tão dividida
a poesia que nos une
branco, preto pobre rico
te recito um verso e é certo
que você diz "eu fico"
ainda posso sonhar, gritar cantar
me esbaldar no bar
ainda posso rodar, correr
e ver a vista linda, o Cristo e o sol nascer
muito mais que um desenho no papel
sua respiração atrás da porta
minha cabeça torta
que se esqueça mil vezes
que viva em paz e seja a razão
de cada dia
de uma poesia
que cuspo no papel e desenho um véu
vermelho com grinalda
meu coração salta
no meio dessa canção
pela boca, toda louca
te agarro pelo braço
embolo seus cachos nos meus passos
solta brinco no seu corpo sem saber
que o que sinto
é muito mais do que se pode entender
minha cabeça torta
que se esqueça mil vezes
que viva em paz e seja a razão
de cada dia
de uma poesia
que cuspo no papel e desenho um véu
vermelho com grinalda
meu coração salta
no meio dessa canção
pela boca, toda louca
te agarro pelo braço
embolo seus cachos nos meus passos
solta brinco no seu corpo sem saber
que o que sinto
é muito mais do que se pode entender
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